quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vitaminas B1, B2 e B3

Vitamina B1

História:
A vitamina B1 foi a primeira do complexo B a ser descoberta. A sua falta provoca o beribéri, doença cuja incidência aumentou significativamente no século 19, principalmente na Ásia quando se começou a produzir o arroz polido. Em 1880, o almirante Takaki da marinha japonesa provou que a causa do beribéri era alimentar, ao acrescentar à dieta dos marinheiros da marinha nipônica peixes, carnes, cevada e vegetais. Em 1897, Eijkman, um médico holandês que atuava em Java, observou que o pó resultante do polimento do arroz, se diluído em água e se administrado aos portadores de beribéri, curava a doença. Em 1936 a vitamina B1 foi isolada e foi batizada com o nome de tiamina.

Principais fontes:
Essa vitamina ocorre em pequenas quantidades nos alimentos.Entretanto, as boas fontes são a levedura de cerveja seca, a carne(porco,cordeiro,vaca), as aves, os cereais de grão inteiro, as nozes, as leguminosas, os legumes secos e os alimentos de origem animal.

Principal uso no corpo:
A vitamina B1 é essencial para o metabolismo dos hidratos de carbono através de suas funções coenzimáticas e desempenha um papel importante na condução dos impulsos nervosos e no metabolismo aeróbico.

Sintomas de deficiência:
A falta dessa vitamina traz sintomas, como a fadiga, irritabilidade, falta de concentração e  doenças (beribéri, que traz conseqüências como a perda de massa muscular, anorexia e falha cardíaca, e síndroma de Korsakoff, que é causado pela ingestão inadequada).

DDR:
1,0-1,1 mg para homens; 1,2 - 1,5 para mulheres.

Vitamina B2

História:
Até 1879, já havia sido observado que uma série de compostos amarelados havia sido isolada de alimentos que foram denominados de flavinas. Verificaram que uma parte era lábil ao calor, denominado de B1, e uma outra, que era estável ao calor, foi denominado de B2, mais tarde vitamina B2.

Principais fontes:
A vitamina riboflavina (conhecida como B2) está presente em células de plantas e animais. Exemplos dessa fonte são a levedura e o fígado. As fontes de dietas mais comuns são o leite e os seus derivados, a carne, os ovos e os vegetais de folhas verdes.

Principal uso no corpo:
Essa vitamina atua como um intermediário na transferência de elétrons em muitas reações essenciais de redução de oxidação. Assim, participa de muitas reações metabólicas dos hidratos de carbono, gorduras e proteínas e da produção de energia através da cadeia respiratória. As coenzimas da riboflavina são essenciais para a conversão da vitamina B6 e do ácido fólico nas suas formas coenzimáticas e para a transformação do triptofano em niacina. 

Sintomas de deficiência:
A deficiência dessa vitamina pode levar num crescimento inferior ao normal (nas crianças). É marcada pela produção da glossite (língua vermelha), estomatite angular (fissuras no canto da boca), prurido (comichão), escamação da pele e dermatite seborreica (inflamação da pele); e pode acontecer a vascularização da córnea.

DDR:
1,2-1,3 mg para as mulheres e 1,4-1,8 mg para os homens.

Vitamina B3

História:
A Vitamina B3 foi isolada pela primeira vez durante a oxidação da nicotina do tabaco, quando foi lhe dado o nome de Nicotinic Acid Vitamin, abreviado para Niacin.

Principais fontes:
A vitamina B3 é encontrada no levedo, no gérmen de trigo, no farelo de arroz, na gema de ovo, em grãos  germinados, nas nozes e na pimenta vermelha.

Principal uso no corpo:
Essa vitamina age sobre o sistema nervoso (depressão e esquizofrenia), dilata os capilares (limpando os depósitos artríticos e da pele) e é considerado, pela sociedade, um poderoso calmante natural.

Sintomas de deficiência:
Os sintomas da deficiência dessa vitamina são fraqueza muscular, anorexia, indigestão e erupção cutânea. A deficiência crônica leva a pelagra, caracterizada por dermatite, demência, diarréia, tremores e língua amarga. A pele apresenta dermatite, descamação e rachaduras nas partes expostas ao sol. Pessoas com alta ingestão de álcool e síndrome de má-absorção são suscetíveis a pelagra.

DDR:
16mg/dia para homens, 14mg/dia para mulheres, 18mg/dia para gestantes e 13mg/dia para lactantes.

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